Eldorado vs. Tristes Trópicos: ambiguidade do espaço exótico em Branquinho da Fonseca e Domingos Monteiro

Název: Eldorado vs. Tristes Trópicos: ambiguidade do espaço exótico em Branquinho da Fonseca e Domingos Monteiro
Variantní název:
  • Eldorado vs. Tristes Tropiques: ambiguity of the exotic space in Branquinho da Fonseca and Domingos Monteiro
Zdrojový dokument: Études romanes de Brno. 2017, roč. 38, č. 2, s. 151-163
Rozsah
151-163
  • ISSN
    1803-7399 (print)
    2336-4416 (online)
Type: Článek
Jazyk
Licence: Neurčená licence
 

Upozornění: Tyto citace jsou generovány automaticky. Nemusí být zcela správně podle citačních pravidel.

Abstrakt(y)
Com base na postulações de Jean-Marc Moura (1998), o presente artigo analisa a categoria do exótico nos dois textos dos autores portugueses: "Os olhos de cada um" (Caminhos magnéticos, 1938) de Branquinho da Fonseca e "A doença" (A vinha de maldição e outras histórias quase verdadeiras, 1969) de Domingos Monteiro. Embora o espaço exótico seja delineado como ambíguo em ambos os textos, há diferenças no que diz respeito ao significado do exotismo dentro das narrativas. Enquanto a estória de Branquinho da Fonseca, composta como um conto oral, folclórico, pode ser considerada uma parábola, na qual o material exótico funciona meramente a nível decorativo, na novela de Domingos Monteiro, por outro lado, o espaço constitui um elemento de extrema importância para a evolução da personagem, da sua sensibilidade e consciência de si.
Based on the theory of Jean-Marc Moura (1998), this article analyses the category of exoticism in two texts by Portuguese writers: "Os olhos de cada um" (Caminhos magnéticos, 1938) by Branquinho da Fonseca and "A doença" (A vinha de maldição e outras histórias quase verdadeiras, 1969) by Domingos Monteiro. Despite the apparent ambiguity of the exotic space in the two texts, there are some differences as to the signification of the exotic in the narratives. While the short story by Branquinho da Fonseca, composed as an oral story, can be considered a parable, in which the exotic material has merely a decorative role, in the novella by Domingos Monteiro, on the contrary, the space is extremely important for the evolution of the character, his sensibility and consciousness.
Reference
[1] Castro, F. (1991). A selva. Lisboa: Guimarães Editores.

[2] Conrad, J. (1995). Heart of darkness & other stories. London: Wordsworth Classics.

[3] Fonseca, B. (1997). Rio Turvo. Lisboa: Relógio D'Água.

[4] Fonseca, B. (2010). Obras completas. Lisboa: Imprensa Nacional–Casa da Moeda.

[5] Monteiro, D. (2001). Contos e novelas, vol. I. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda.

[6] Monteiro, D. (2002). Contos e novelas, vol. IV. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda.

[7] Monteiro, D. (2003). Contos e novelas, vol. V. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda.

[8] Oliveira, C. (1997). Obra completa. Lisboa: Caminho.

[9] Queirós, E. (s/d). A ilustre casa de Ramires. 4ª ed. Lisboa: Livros do Brasil.

[10] Coelho Pinto, M. T. (1996). Apocalipse e regeneração. O Ultimatum e a mitologia da Pátria na literatura finissecular. Lisboa: Edições Cosmos.

[11] Ferreira, A. M. (2004). Arte Maior: Os contos de Branquinho da Fonseca. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda.

[12] Franco, A. C. (1988). O significado da selva na obra de Ferreira de Castro. Revista Colóquio/Letras, 104/105.

[13] Hodrová, D. (1994). Místa s tajemstvím. Praha: KLP.

[14] Hrbata, Z. (2005). Prostory, místa a jejich konfigurace v literárním díle. In M. Červenka et alii, Na cestě ke smyslu. Poetika literárního díla 20. století. Praha: Torst.

[15] Moura, J.-M. (1998). La littérature des lointains: histoire de l'exotisme européen au XXe siècle. Paris: Champion.

[16] Viçoso, V. (2011). A narrativa no movimento neo-realista. Lisboa: Edições Colibri.