Variação diatópica na flexão verbal da 1.ª pessoa plural

Název: Variação diatópica na flexão verbal da 1.ª pessoa plural
Variantní název:
  • Diatopic variation of the verbal flection of the 1st person plural
Zdrojový dokument: Études romanes de Brno. 2017, roč. 38, č. 2, s. 185-196
Rozsah
185-196
  • ISSN
    1803-7399 (print)
    2336-4416 (online)
Type: Článek
Jazyk
Licence: Neurčená licence
 

Upozornění: Tyto citace jsou generovány automaticky. Nemusí být zcela správně podle citačních pravidel.

Abstrakt(y)
O artigo aborda o tema da variação diatópica na primeira pessoa plural do presente ou pretérito perfeito simples do indicativo nos dialetos do português europeu. Concentrando-se principalmente no fenómeno da troca da vogal temática A por E, aponta para a sua interligação com outras alterações, especialmente o fenómeno do recuo do acento. Ao descrever a distribuição geográfica deste fenómeno e as possíveis explicações da sua origem, o texto tenta justificar que pode existir alguma motivação morfológica na coocorrência do fenómeno da troca e o do recuo do acento, pelo que não se tratará apenas de dois fenómenos fonéticos que aparecem na mesma localidade por mera coincidência.
The paper is dedicated to the diatopic variation of verbal flection occuring in the first person plural of present simple or past simple tense in European Portuguese. It concentrates mainly on the phenomenon of changing the thematic vowel of the inflectional morpheme A into E and the way it is interconnected with other alternations, especially the shift of the position of the accent from the thematic vowel to the preceding syllable. Giving a brief outline of its geographical distribution and the possible explanations of its occurrence, the paper tries to justify that there might be certain morphological motivation in coocurrence of these phenomena and that they are therefore not mere phonetic alternations whose coocurrence in the same locality would be thoroughly accidental.
Note
O artigo foi publicado no âmbito do projeto do Ministério da Educação da República Checa IGA FF 2016 050 (As Literaturas e Línguas Românicas num Diálogo Transcontinental).
Reference
[1] Alves, J. L. (1993). Ericeira. Lisboa: Universidade de Lisboa.

[2] Baptista, C. S. C. (1967). O falar de Escusa. Tese de doutoramento. Lisboa: Universidade de Lisboa.

[3] Boléo, M. P., & Silva, M. H. S. (1962). O Mapa dos dialectos e falares de Portugal continental. Lisboa: Centro de Estudos Filológicos.

[4] Carrancho, M. L. S. S. (1969). A Linguagem dos Pescadores de Lagos. Tese de doutoramento. Lisboa: Universidade de Lisboa.

[5] Carvalho, M. F. A. S. (1974). Linguagem e folclore do concelho de Mêda (Distrito da Guarda). Algumas notas sobre a linguagem da mulher. Tese de doutoramento. Coimbra: Universidade de Coimbra.

[6] Cintra, L. F. L. (1983). Estudos de Dialectologia Portuguesa. Lisboa: Sá da Costa Editora.

[7] Cruz, M. L. S. (1969). O falar de Odeleite. Tese de doutoramento. Lisboa: Universidade de Lisboa.

[8] Cuesta, P. V., & Luz, M. A. M. (1989). Gramática da Língua Portuguesa. Lisboa: Edições 70.

[9] Feijó, J. M. M. (1818). Orthographia, ou arte de escrever, e pronunciar com acerto a lingua portugueza. Lisboa: Typographia Lacerdina.

[10] Ferreira, M. B., Carrilho, E., Lobo, M., Saramago, J., & Cruz, L. S. (1996). Variação linguística: perspectiva dialectológica. In I. H. Faria, E. R. Pedro, I. Duarte, & C. A. M. Gouveia (Eds.), Introdução à Linguística

[11] Geral e Portuguesa (pp. 479–502). Lisboa: Caminho.

[12] Maia, C. A. (1964). Os falares fronteiriços do concelho de Sabugal e da vizinha região de Xalma e Alamedilla. Tese de doutoramento. Coimbra: Universidade de Coimbra.

[13] Moura, C. S. P. (1960). Faia, aldeia de concelho de Sernancelhe. Etnografia, Linguagem e Folclore. Tese de doutoramento. Lisboa: Universidade de Lisboa.

[14] Nunes, J. J. (1989). Compêndio de Gramática Histórica Portuguesa. Lisboa: Clássica Editora.

[15] Oliveira, M. M. G. (1966). Malhada Velha (concelho Penela). Tese de doutoramento. Lisboa: Universidade de Lisboa.

[16] Santos, M. J. M. (1967). Os falares fronteiriços de Trás-os-Montes. Tese de doutoramento. Coimbra: Universidade de Coimbra.

[17] Vasconcelos, J. L. (1929). Dialectos alemtejanos. Revista Lusitana, IV, 13–77.

[18] Vasconcelos, J. L. (1987). Esquisse d'une Dialectologie Portugaise. Lisboa: CLUL/INIC.

[19] Vilela, M. A. Q. (1966). Vilarinho da Samardã (Vila Real). Inquérito Linguístico Boléo indédito. Coimbra.